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Governo da Bolívia quer discutir área marítima com Chile

Presidente boliviano Evo Morales. Bolívia que discutir área marítima com o Chile | David Mercado/Reuters
Presidente boliviano Evo Morales. Bolívia que discutir área marítima com o Chile | David Mercado/Reuters

O Chile, como «país agressor e abusivo», tem a obrigação de se aproximar da Bolívia para discutir uma solução para a centenária reivindicação marítima, afirmou, neste domingo, o vice-presidente boliviano, Alvaro García Linera.

«Eles são os agressores, os que têm a obrigação de se aproximar para dialogar, porque nós, os agredidos, os invadidos, sempre consideramos a opção do diálogo», declarou o governante a jornalistas.

A Bolívia se considera uma vítima do Chile, depois de ter sido invadida em 1879. O incidente levou à chamada Guerra do Pacífico, após a qual o Chile recebeu 120.000 km² e 400 km de costa, que antes pertencia à Bolívia, e que era a única saída para o mar.

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La Paz também considera que o Tratado de Paz e Amizade, de 1904 – que definiu os limites de fronteira – foi imposto por Santiago pela força.

A Bolívia exige há mais de 100 anos a devolução pelo Chile desta saída marítima, e levou, em abril passado, La Moneda ao Tribunal Internacional de Justiça de Haia, que atendeu o seu pedido.

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