Depois de Maria Alyokhina, foi libertada também nesta segunda-feira Nadezhda Tolokonnikova, última integrante detida do grupo Pussy Riot, depois de se beneficiarem de uma anistia na semana passada.
A última integrante libertada do Pussy Riot criticou, assim como Alyokhina, o sistema carcerário russo. «A Rússia está construída com base no modelo de uma colônia penitenciária, por isso hoje é tão importante mudar as colônias penitenciárias para mudar a Rússia», declarou, anunciando que se dedicará a defender os direitos dos presos.
Alyokhina e Nadezhda Tolokonnikova, foram anistiadas na semana passada. As três Pussy Riot, Maria Alyokhina, Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich, cantaram uma oração punk contra Putin na catedral Cristo Salvador de Moscou em fevereiro de 2012. Elas foram condenadas a dois anos de prisão por vandalismo e incitação ao ódio religioso.
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Samutsevich, por sua vez, havia sido colocada em liberdade condicional em 2012, poucos meses depois de ser condenada. A justiça considerou que ela havia sido interceptada pelos guardas da Catedral e, por isso, não participou da ação.
A condenação das jovens provocou grande comoção internacional e mobilizou muitos apoios, entre eles os dos cantores Madonna e Paul McCartney, que pediram sua libertação.
Alguns interpretam este gesto como uma tentativa de melhorar a imagem da Rússia com a aproximação dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, em fevereiro.