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Ronald Biggs, o ‘ladrão do século’, morre aos 84 anos

O britânico Ronald Biggs, que morou por três décadas no Brasil | Bernardo Mello Franco / Folhapress
O britânico Ronald Biggs, que morou por três décadas no Brasil | Bernardo Mello Franco / Folhapress

O assaltante mais conhecido do famoso roubo ao trem pagador Glasgow-Londres, o britânico Ronald Biggs, que morou por três décadas no Brasil, faleceu nesta quarta-feira aos 84 anos em Londres, segundo a imprensa inglesa. No momento da morte, Biggs recebia atendimento médico depois de ter sofrido vários problemas graves de saúde nos últimos anos, de acordo com os meios de comunicação britânicos.

Na madrugada de 7 para 8 de agosto de 1963, o condutor de um trem postal, que percorria o trajeto entre a cidade escocesa de Glasgow e a estação londrina de Euston, parou em um ponto isolado na altura de Ledburn, ao noroeste de Londres. Um sinal vermelho na via ordenou a parada.

Os assaltantes agrediram o condutor, desengancharam a locomotiva e os dois primeiros vagões para, em seguida, descarregar 120 sacos que continham 2,5 toneladas de dinheiro em espécie.

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Tudo aconteceu sem que os funcionários nos outros vagões percebessem o assalto. No total, o grupo levou o equivalente a US$ 69 milhões atuais.

Em 1965, um ano depois da condenação, Biggs conseguiu escapar da prisão londrina de Wandsworth, ao escalar o muro e fugir em uma caminhonete.

Após a fuga, passou por Bélgica, França e Austrália, antes de chegar ao Brasil, onde morou por mais de três décadas no Rio de Janeiro e teve um filho.

Pouco antes do aniversário de 50 anos do assalto, Ronnie Biggs declarou: «Se querem me perguntar se lamento ter participado no golpe, minha resposta é não».

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