O Greenpeace informou nesta terça-feira, após declarada anistia de seus ativistas detidos pela Rússia por protesto em petrolífera no Ártico em setembro, que espera que os ativistas saiam da Rússia antes do fim do ano. Entre os ativistas, está a brasileira Ana Paula Maciel, libertada em 20 de novembro.
Para sair do território russo, os estrangeiros de 28 nacionalidades precisam de autorização da Justiça da Rússia, por meio de um documento que oficialize o fim do processo criminal contra eles. De acordo com o Greenpeace, o documento deverá ser expedido entre sexta-feira (20) e segunda-feira (23). Para deixar a Rússia, os estrangeiros precisam ter um visto de saída.
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Os ativistas foram acusados de atos de pirataria por tentarem subir em uma plataforma petrolífera de uma empresa russa próximo ao Ártico, em protesto contra a exploração de gás na região.
Segundo a organização, os envolvidos no caso podem recusar a anistia e passar por um julgamento para tentar provar a inocência. O Greenpeace informou que essa decisão será feita individualmente pelos ativistas, que estavam fora da prisão desde o final de novembro, após pagamento de fiança pela organização.
O Artic Sunrise, navio do Greenpeace, foi retido no dia 19 de setembro por comandos da guarda costeira russa e os ativistas da organização foram presos. No início de outubro, os 30 membros da tripulação foram acusados formalmente de pirataria e tiveram prisão preventiva decretada. Posteriormente, a acusação foi amenizada para vandalismo.