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Família de brasileiros é encontrada morta nos EUA

Uma família de brasileiros que vivia em um condomínio de luxo na Flórida foi encontrada morta no sábado dentro de um carro na garagem da casa em que vivia em Lake Nona, em Orlando, nos Estados Unidos.

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Sede do condomínio de luxo onde morava a família de Marcio Ferraz do Amaral, que aparece no detalhe | Reprodução
Sede do condomínio de luxo onde morava a família de Marcio Ferraz do Amaral, que aparece no detalhe | Reprodução

O casal e a filha de dez anos foram descobertos quando o dono do imóvel onde a família morava decidiu verificar porque o pagamento do aluguel estava atrasado. O funcionário enviado até o local pelo proprietário da casa sentiu um cheiro muito forte ao chegar e chamou a polícia, que derrubou a porta.

Os corpos de Marcio Ferraz do Amaral, 45 anos, sua mulher, Cledione, 34, e a  filha de 10 estavam em decomposição há pelo menos três semanas, segundo a polícia.

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“Não havia sinais de arrombamento na residência ou de ferimentos nas vítimas”, afirmou o porta-voz do Orange County Sheriffs, Angelo Nieves, ao jornal “The Orlando Sentinel”.

Segundo a imprensa americana, a polícia trabalha com a hipótese de que as mortes tenham sido resultado de duplo homicídio seguido de suicídio.

Cledione nasceu no Paraná e Amaral era de São Paulo, onde eles se conheceram e tiveram uma filha. Há cinco anos a família vivia no condomínio Eagle Creek, que tem casas de alto padrão e campo de golfe. Amaral era piloto de uma companhia aérea e sua mulher trabalhava em um parque temático da Disney em Orlando.

Segundo o jornal “The Orlando Sentinel”, o locador da casa e amigo da família, Gerald Mastro, disse que eles sempre foram muito bons. Ele contou também que o casal enfrentava problemas financeiros. Amaral não estava mais ganhando dinheiro com a companhia aérea e a família ficou três meses sem pagar o aluguel.

Segundo o G1, Suênia Ruppentha, irmã de Cledione, entrou em contato com o Itamaraty, que informou não poder intervir financeiramente para fazer o traslado ou a cremação dos corpos. Em sua página no Facebook, Suênia pede ajuda financeira para viajar aos EUA e pagar o traslado e cremação dos corpos.

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