A rainha Elizabeth II da Inglaterra recebeu nesta sexta-feira no Palácio de Buckingham a jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai, que a presenteou com seu livro de memórias.
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A garota de 16 anos, que foi baleada em 2012 por integrantes talibãs contrários a suas ideias, estava acompanhada do seu pai no encontro.
«É uma grande honra estar aqui e queria presenteá-la com este livro», disse, ao entregar à monarca um exemplar de sua autobiografia, chamado «Eu sou Malala».
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A jovem levou um tiro na cabeça e no pescoço de um talibã paquistanês em outubro de 2012 por criticar o movimento extremista e defender o direito de educação das meninas.
O marido da rainha, o príncipe Philip, de 92 anos, brincou que na Grã-Bretanha as pessoas ficam felizes com as crianças na escola, pois assim os pais têm um «tempo livre». O comentário fez Malala ter um ataque de risos.
A ativista virou uma embaixadora mundial pelos direitos das crianças. No dia 10 de outubro ganhou o prestigioso prêmio Sakharov para a liberdade de consciência concedido pelo Parlamento Europeu.
Primeira-ministra
Na semana passada, a adolescente e ativista dos direitos humanos Malala Yousafzai declarou em Nova York, que gostaria de ser primeira-ministra do Paquistão para «salvar» seu país. «Gostaria de me tornar primeira-ministra do Paquistão. Poderia dedicar boa parte do orçamento à educação e me concentraria nas Relações Exteriores».