Às vésperas da viagem do presidente iraniano a Nova York, a República Islâmica libertou ao menos 11 presos políticos. Entre os beneficiados, está a advogada defensora dos direitos humanos Nasrin Sotoudeh, condenada por supostamente fazer propaganda contra o regime.
“Não é uma libertação temporária, é a liberdade. A colocaram em um carro e a deixaram na porta de casa”, disse Reza Khandan, marido da advogada, em entrevista à CNN. Nasrin ganhou um prêmio de direitos humanos do parlamento europeu, e sua condenação, em 2010, gerou críticas da comunidade internacional.
Também foi libertado o ex-vice-chanceler Mohsen Aminzadeh, que apoiou protestos contra a reeleição do ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad, em 2009. A soltura dos prisioneiros não foi anunciada pelo governo, apenas confirmada por parentes.
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“É um gesto humanitário e também um movimento político inteligente, principalmente por causa do sinal que envia para o Congresso dos EUA”, disse Yasmin Alem, pesquisadora do South Asia Center.
O Irã sofre sanções econômicas de americanos e europeus, devido a seu programa nuclear. O presidente Hassan Rouhani falará, na próxima terça, na assembleia-geral da ONU, um dos discursos mais aguardados do encontro.
Ontem, a emissora NBC entrevistou o presidente. Segundo a rede, Rouhani disse que seu governo nunca iria desenvolver armas nucleares.