O engenheiro Osama Nassar integra o levante pró-democracia na Síria desde o início. Por conta disso, vive em trânsito e só vê sua mulher e sua filha ocasionalmente. Ele está agora em Goutha, cidade palco do ataque químico. Ele contou ao Metro como foi a ofensiva:
O que você viu no dia do bombardeio?
Nós acordamos com as explosões. Foi muito difícil. Nunca na minha vida vi tantas pessoas mortas. Eu não tenho nenhuma dúvida de que o regime estava por trás do ataque. É um absurdo acusar qualquer outro grupo.
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Você acha a intervenção militar uma boa ideia?
Eu acho que o Ocidente está defendendo seus interesses. Não há preocupação com o povo sírio. Estamos sendo abatidos há dois anos e meio, e já éramos antes da revolução. Agora, o Ocidente está tentando controlar a violência, não interrompê-la. Precisam da prova das armas químicas para isso. Quer dizer que com “armas físicas” estava tudo bem?
O que você acha que deve acontecer com Assad?
Eu gostaria que pudéssemos julgar Assad e seus aliados de forma justa. É o mínimo que o Ocidente pode nos ajudar a fazer.