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ONU pede que Assad autorize inspetores

Homem lamenta destruição de prédio por tropas de Assad, em um outro subúrbio de Damasco | Bassam Khabieh/reuters
Homem lamenta destruição de prédio por tropas de Assad, em um outro subúrbio de Damasco | Bassam Khabieh/reuters

Diante da falta de consenso sobre uma eventual intervenção na Síria, a comunidade internacional se esforça para garantir, ao menos, a chegada dos inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas) ao local onde supostamente houve um ataque com armas químicas.

Ontem, o secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon, pediu ao ditador Bashar Al Assad que autorize a circulação dos investigadores. Ban Ki-moon “espera receber uma resposta positiva e sem demora”, informou a ONU. As evidências do uso de gás tóxico se perdem com o passar do tempo.

A ONU também ressaltou que os inspetores vão se concentrar apenas na utilização ou não dos agentes químicos, sem investigar responsabilidades. O uso de tais artefatos é considerado um crime de guerra.

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Na tentativa de intimidar Assad, a França endureceu o discurso sobre o episódio. O ministro de Relações Exteriores, Laurent Fabius, disse que as potências mundiais devem responder “com força” se for comprovada a autoria do ataque letal. Israel e Turquia disseram não ter dúvidas da responsabilidade de Assad.

Ainda assim, os Estados Unidos — cujo apoio é considerado essencial na hipótese de uma intervenção — disseram ser incapazes de determinar, “conclusivamente”, se o ataque ocorreu. Um porta-voz do Departamento de Estado limitou-se a dizer que fontes de inteligência estavam trabalhando no assunto.

O regime sírio e a oposição têm trocado acusações sobre a autoria da ofensiva, na madrugada de terça para quarta-feira. Segundo os rebeldes, 1,3 mil pessoas morreram, entre elas, crianças.

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