Diante da falta de consenso sobre uma eventual intervenção na Síria, a comunidade internacional se esforça para garantir, ao menos, a chegada dos inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas) ao local onde supostamente houve um ataque com armas químicas.
Ontem, o secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon, pediu ao ditador Bashar Al Assad que autorize a circulação dos investigadores. Ban Ki-moon “espera receber uma resposta positiva e sem demora”, informou a ONU. As evidências do uso de gás tóxico se perdem com o passar do tempo.
A ONU também ressaltou que os inspetores vão se concentrar apenas na utilização ou não dos agentes químicos, sem investigar responsabilidades. O uso de tais artefatos é considerado um crime de guerra.
Recomendados
Lotofácil 3083: resultado do sorteio desta sexta-feira (19)
Sem empréstimo, sem enterro! Tio Paulo ainda não foi enterrado porque família alega não ter dinheiro
“Tio Paulo” era um homem simples, sem mulher ou filhos, dizem vizinhos. “Gosta de um biricutico”
Na tentativa de intimidar Assad, a França endureceu o discurso sobre o episódio. O ministro de Relações Exteriores, Laurent Fabius, disse que as potências mundiais devem responder “com força” se for comprovada a autoria do ataque letal. Israel e Turquia disseram não ter dúvidas da responsabilidade de Assad.
Ainda assim, os Estados Unidos — cujo apoio é considerado essencial na hipótese de uma intervenção — disseram ser incapazes de determinar, “conclusivamente”, se o ataque ocorreu. Um porta-voz do Departamento de Estado limitou-se a dizer que fontes de inteligência estavam trabalhando no assunto.
O regime sírio e a oposição têm trocado acusações sobre a autoria da ofensiva, na madrugada de terça para quarta-feira. Segundo os rebeldes, 1,3 mil pessoas morreram, entre elas, crianças.