Ataque com armas químicas teria causado a morte de mais de 1.300 pessoas | A| Khalil Ashawi / Reuters
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A oposição síria acusou a comunidade internacional de ser cúmplice, por seu silêncio, do ataque com armas químicas realizado pelo regime sírio na periferia de Damasco, o que teria causado a morte de mais de 1.300 pessoas.
O regime de Damasco e o exército negaram categoricamente o uso de armas químicas nesta região, evocando alegações «infundadas».
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Este ataque acontece poucos dias após uma equipe de inspetores de armas químicas da ONU iniciar seus trabalhos na Síria para investigar o uso de tais armas no conflito que já causou mais de 100.000 mortos desde março de 2011.
«O que nos mata e mata nossas crianças não é apenas o regime. A indecisão americana nos mata. O silêncio de nossos amigos nos mata. O abandono da comunidade internacional nos mata, a indiferença dos árabes e muçulmanos, a hipocrisia do mundo que se acredita livre nos mata», declarou em uma coletiva de imprensa em Istambul George Sabra, líder da Coalizão Nacional de oposição.
«O regime tripudia da ONU e das grandes potências quando ataca perto de Damasco com armas químicas, no momento em que a comissão de investigação internacional se encontra a poucos passos de distância», acrescentou.
«Onde está a comunidade internacional. Onde está a honra?», insistiu, falando dos 1.300 mortos no ataque desta quarta-feira.
«Todo discurso sobre a conferência de Genebra 2 e as propostas políticas são nulas com o prosseguimento desses massacres. O que tem acontecido destroi qualquer esforço político pacífico e torna absurdo todo discurso a este respeito», acrescentou.
Sabra fez referência à conferência de paz internacional sobre a Síria – Genebra 2 – planejada por Moscou e Washington, mas cuja organização se arrasta há meses.
Representantes da Rússia e dos Estados Unidos devem se reunir novamente na próxima semana para prepará-la.