O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, busca o apoio de três quintos da Assembleia Nacional para obter “poderes especiais”, que lhe permitam governar por meio de decretos. Atualmente, o governo conta com 98 deputados aliados, um a menos que o necessário para aprovar a chamada lei habilitante.
A ampliação dos poderes servirá para que Maduro continue a “luta contra a corrupção” e “reforme leis”. Nas últimas semanas, 50 pessoas foram presas no país na caça ao corruptos. Nenhuma delas, porém, faz parte do governo.
Henrique Capriles, o principal opositor de Maduro, disse que a manobra servirá apenas para distrair a população dos problemas reais. “Os que estão falando de combate à corrupção exploram o Estado há 15 anos”, disse. Hugo Chávez, padrinho de Maduro, governou por vários meses com a lei habilitante.