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Egito reprime manifestantes pró Mursi. Governo admite 95 mortos

Policiais em guarda após o ataque ao acampamento da Irmandade Mulçumana | Reuters/Mohamed Azakir
Policiais em guarda após o ataque ao acampamento da Irmandade Mulçumana | Reuters/Mohamed Azakir

O governo do Egito decretou Estado de Emergência, que terá vigência mínima de um mês. Conflitos por todo o país deixam dezenas de mortos. De acordo com o ministério da Saúde, os choques deixaram 95 mortos. A agência de notícias AFP informa que o número chega a pelo menos 124 apenas na praça Rabiya Al-Adawiya, no Cairo, a capital do país.. A Irmandade Muçulmana diz que pelo menos 250 pessoas perderam a vida.

Por volta das 7h00 desta quarta-feira, pelo horário local, forças de segurança iniciaram a desocupação à força de inúmeras praças e locais públicos das principais cidades do país, onde desde o início de julho grupos ligados à Irmandade Muçulmana e leais a Mohamed Mursi protestam contra o golpe que o removeu do poder.

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Há registros de conflitos e vítimas também em Alexandre, a segunda maior cidade do país. Mursi está incomunicável desde o golpe de 3 de julho. Um dos mortos foi o cinegrafista Mike Deane, da rede britânica Sky News.

 

 

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