As manifestações de apoio ao presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, entraram na terceira semana, com um grau de violência crescente. No centro do Cairo, grupos favoráveis e contrários a Mursi voltaram a se enfrentar. Uma pessoa morreu e sete ficaram feridas.
Os dois grupos se agrediram com pedras, tiros de espingarda e armas de chumbinho. Segundo os opositores de Mursi, as forças de segurança, que derrubaram o ex-presidente, ajudaram a controlar a situação, com o disparo de bombas de gás lacrimogêneo.
No domingo, o governo provisório começou a avaliar as mudanças na Constituição egípcia — promulgada há menos de um ano pelo governo islâmico de Mursi. Os apoiadores do ex-presidente prometem não deixar as ruas até que ele volte ao cargo.
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Sequestro
A família do ex-mandatário anunciou que pretende entrar com uma ação legal contra o Exército por sequestrá-lo. Ele está em uma instalação militar não revelada desde 3 de julho.
Outros membros da Irmandade Muçulmana também estão detidos. As prisões elevaram os temores de que os militares não passem o poder a um governo civil.