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Nova geração do EcoSport quer voltar para a briga

Motor responde rapidamente nas retomadas | DIvulgação

O EcoSport identificou uma tendência: a paixão do brasileiro por utilitários esportivos. Porém, quase 15 anos depois do lançamento, o SUV da Ford foi atropelado pela concorrência. Tentando recuperar a paixão perdida a terceira geração do EcoSport chega às concessionárias em agosto. O Auto Papo dirigiu a versão Titanium, no autódromo de Tatuí, no interior paulista.

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A versão avalia é equipada como o mesmo motor usado no Focus, o 2.0 flex, de quatro cilindros e que rende 176 cv, quando abastecida com etanol e 170 cv com gasolina. A caixa é automática, com seis velocidades. Finalmente, a Ford abandonou o problemático câmbio Powershift.

A Titanium, a versão mais completa, teve o interior totalmente renovado e é equipada com tela touchscreen de 8″ e o sistema SYNC 3, que já acompanha outros carros da marca, como o Fusion, e é compatível com iOS e Android. O sistema de alto-falantes é da Sony.

As rodas de 17″ e a grade dianteira, que segue a linha de design global da Ford, dão ao SUV um ligeiro toque de esportividade, mas não significa grandes mudanças. O tão criticado estepe no porta-malas segue no mesmo lugar. Segundo a Ford: ” é a marca-registrada do EcoSport”. O consumo não foi divulgado, mas a montadora espera atingir a nota B na classificação do Conpet.

O modelo vem recheado com itens de segurança para tentar descolar do adesivo obrigatório colado em versões anteriores, que alertava para o maior risco de capotamento do EcoSport. Quase um terço dedicado pela Ford para apresentar o produto aos jornalistas foi para tratar do sistema anti-capotamento eletrônico. O sistema mede a posição da cabine em relação ao solo 100 vezes por segundo e faz as correções necessárias.  Além disso, o modelo será equipado com sete airbags, advertência luminosa para ponto cego e controle de calibragem eletrônico nos quatro pneus. O controle de tração e estabilidade permanece como item de série.

Ao entrar no carro é perceptível a melhoria no acabamento e os cuidados com os detalhes. A posição de dirigir segue a linha das outras versões dando ao motorista ampla visão e sensação de controle completo do carro. O câmbio tem trocas suaves, capaz de surpreender quem estava acostumado com o malfadado powershift. Vale destacar que a base de comparação, nesse caso, é muito frágil.

O motor responde rapidamente nas retomadas. Nas curvas, principalmente em alta velocidade, o modelo segue com a mesma sensação de inclinação da cabine, tanto para o motorista quanto para os passageiros. O utilitário será produzido em Camaçari. O projeto originalmente brasileiro se tornou produto mundial da marca alcançará o mercado de 140 países.

Os preços da Titanium, assim como preços  e detalhes das outras versões não foram informados pela Ford.

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