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Mulheres transformam utilitários em pet shops móveis e lojas sobre rodas para empreender

Divulgação

Do marketing em rede para o comércio sobre rodas. As mulheres, que sempre foram mais familiarizadas com o comércio porta a porta, agora estão investindo em carros para lá de estilosos para terem mais autonomia, e claro, ganharem mais clientes nos diversos nichos em que atuam.

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Tem de tudo no mercado: salões de beleza ambulantes, esmalterias, brechós sobre rodas, serviços de costura móveis e por aí vai.

A lista é grande. Tão grande, que até o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) achou melhor mapear a expansão do empreendedorismo feminino no Brasil.

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Segundo dados da entidade e do Dieese, mais de 72,2% das mulheres que trabalham atuam por conta própria e a presença feminina no mercado é crescente.

Para se ter uma ideia, do total de empreendedores do país, mais da metade são autônomas que comandam lojas de vestuário, oferecem serviços de beleza e se aventuram na área de alimentação. E com a febre dos utilitários, o céu é o limite.

Mas, ter um negócio itinerante tem prós e contras. Se por um lado é vantajoso estar onde o cliente quer, com a possibilidade de explorar novos mercados, por outro, os custos com a manutenção do veículo e a burocracia para a legalização da atividade devem ser considerados.

Veja por onde começar

  1. Regulamentação e segurança
    Cada Estado e atividade têm regras próprias e alvarás específicos para circular. Na dúvida, consulte o Detran, o Contran, a Anvisa, assim como a Secretaria Municipal de Transportes e a prefeitura da sua cidade. Em geral, para estacionar o carro na rua é preciso ter alvará, mas muitas empreendedoras preferem atuar em áreas privadas. Assim, é só combinar com o dono do estabelecimento onde parar o seu veículo.
  2. Escolha o veículo
    Dependendo do tipo de negócio, não é necessário um muito grande. A maioria das mulheres optam por veículos novos ou seminovos para não precisarem se preocupar com os gastos de manutenção.
  3. Adaptação
    O custo vai depender do tipo de negócio.  Muitas empreendedoras apostam na adesivação, instalação multimídia e também no conforto do espaço interno. 

CASES QUE DERAM CERTO

Pet Móvel Aracê

Com um investimento em torno de R$ 40 mil para a adaptação, mais a aquisição de um veículo zero quilômetro, a empresária Karla Alencar, que já teve um pet shop optou pela loja itinerante para oferecer atendimento personalizado aos clientes.

O retorno do investimento veio após um ano.

 

 

Boutique de Rua

De sacoleira a administradora de franquia, Fabiane Post Ploposki começou a trabalhar no ramo de vestuário feminino vendendo roupas de porta a porta para amigas e pessoas próximas.

Depois de três anos, adaptou sua primeira loja móvel e já atua em sete cidades brasileiras.

Agora, ela atende empresas, eventos e condomínios.

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