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Caso do acidente com Porsche: foragido, Fernando Sastre Filho se entrega e pode ser mandado para Penitenciária de Tremembé

Motorista do Porsche que bateu e matou um motorista de aplicativo responde por homicídio doloso

Polícia investiga o caso
Fernando Sastre de Andrade Filho (à esquerda) dirigia Porsche quando bateu na traseira de Sandero, matando o motorista de app Ornaldo da Silva Viana (Reprodução/Redes sociais)

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Considerado foragido desde que teve sua prisão preventiva decretada, o motorista do Porsche que bateu em um carro e matou o seu condutor na zona leste de São Paulo, Fernando Sastre Filho, se entregou na tarde desta segunda-feira à polícia.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, Fernando passará por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) hoje e passará a noite na delegacia do 31º Distrito Policial, na Vila Carrão, para amanhã ser levado para audiência de custódia no Fórum da Barra Funda.

Em sua decisão, o desembargador João Augusto Garcia, da 5ª Câmara de Direito Criminal argumentou que a risco de reiteração de condutas e citou testemunhas que disseram que Fernando estava alcoolizado no momento do acidente, o que foi negado por ele e por seus advogados.

Os advogados de defesa já entraram com pedido de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) alegando que o pedido de prisão provisória é “desproporcional”, uma vez que ele está cumprindo as medidas cautelares impostas anteriormente, como proibição de contato com testemunhas e suspensão da CNH.

O habeas corpus será avaliado nesta terça-feira e os advogados manifestaram a intenção, caso ele continue preso, de pedir que ele seja enviado ao presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, e não para um presídio comum.

Entenda o caso

Fernando conduzia a Porsche que se chocou com o Sandero dirigido pelo motorista de aplicativo Ornaldo Viana, de 52 anos, causando sua morte, em uma avenida da zona leste de São Paulo. Além de estar a mais de 150 km/h, sendo que a máxima permitida na via é de 50 km/h, testemunhas afirmam que o condutor de carro de luxo estava embriagado.

Ele responde por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, ambos na modalidade dolo eventual.

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