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Mãe e padrasto são presos suspeitos de torturar bebê; vítima está em UTI com quadro gravíssimo

Menino foi levado a hospital com marcas de mordidas, queimaduras de cigarro e sem as unhas dos pés

Mãe e padrasto foram presos
Bebê de 1 ano está em UTI em estado gravíssimo após ser levado a hospital com várias marcas de tortura, em Goiás (Reprodução/TV Anhanguera)

A Polícia Civil prendeu a mãe e o padrasto de um bebê de 1 ano socorrido com sinais de tortura, em Quirinópolis, em Goiás. Eles alegaram que o menino se machucou ao cair enquanto brincava e negaram as acusações. Porém, conforme a corporação, a vítima tinha várias marcas de mordidas e de queimaduras de cigarro, além de estar sem as unhas dos pés.

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“Eles negaram as acusações. Disseram que a criança caiu e que as mordidas foram praticadas pelo irmão. Eles demonstram frieza e sem sinais de arrependimento”, disse a delegada Simone Casemiro, responsável pelo caso ao site G1.

Segundo a investigadora, na segunda-feira (8), o menino foi levado a um hospital em Quirinópolis, onde os funcionários desconfiaram após verem várias lesões no corpo da vítima e hematomas na cabeça e acionaram a polícia.

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O bebê foi transferido para o Hospital Materno Infantil de Rio Verde e, em seguida, para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) em Goiânia. Ele segue internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), respirando com auxílio de aparelhos, e o quadro de saúde é considerado gravíssimo.

O casal foi questionado sobre as lesões e negou que tenha machucado o bebê. Porém, ambos foram autuados por tortura qualificada por lesão grave. A dupla passou por audiência de custódia na terça-feira (9) e tiveram as prisões mantidas.

O caso segue em investigação na Delegacia de Quirinópolis. Os nomes da mãe e do padrasto não foram divulgados, assim, não foi possível contato com as defesas deles até a publicação desta reportagem.

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