A Polícia Civil prendeu dois suspeitos pela morte do médico psiquiatra Heleno Veggi Dumbá, de 35 anos, que foi baleado na cabeça no Jardim Elisa Maria, na Zona Norte de São Paulo, em março passado. Segundo a investigação, os criminosos atraíram a vítima para um falso encontro no chamado “golpe do amor” e, no local, atiraram e fugiram levando a chave do carro da vítima. Um terceiro suspeito ainda é procurado.
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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), os dois presos foram levados para a 4ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), onde as investigações seguem em andamento. A prisão preventiva de ambos, sem prazo determinado, foi solicitada à Justiça.
O crime ocorreu na noite do último dia 29 de março. Testemunhas contaram que o médico chegou de carro na Rua Pedro Pomar e logo foi abordado pelos três bandidos. Um deles atirou e logo depois eles fugiram a pé na direção de uma praça.
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A Polícia Militar foi acionada, mas os agentes já encontraram o médico morto. Como ele estava perto de pertences como carteira, celular e mochila, a suspeita é de que ele foi vítima do “golpe do amor”. A região é conhecida por ser palco de falsos encontros marcados por criminosos por meio de aplicativos apenas para atrair e roubar as vítimas.
Quem era o médico?
Dumbá era natural da cidade de Muriaé, no interior de Minas Gerais, mas trabalhava em um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e em uma clínica particular em Caieiras, na Grande São Paulo.
Ele vinha de uma família de médicos e era formado em medicina pela Universidade de Iguaçu (UNIG), no Rio de Janeiro.
Em postagem nas redes sociais, logo após o crime, a irmã dele, Hamanda Veggi, que também é médica, lamentou. “Sua partida precoce foi fruto de uma sociedade egoísta, cruel e sem justiça”, disse ela.