Após cinco dias de agonia em busca de fundos para pagar a fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões), a equipe do jogador brasileiro Dani Alves, preso em Barcelona por estupro, conseguiu obter o dinheiro necessário para que ele deixe o presídio Brians 2, em liberdade provisória.
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A procedência do dinheiro ainda não está clara, mas sabe-se que não vem do dinheiro que o fisco espanhol teria de devolver ao atleta e, segundo a La Vanguardia, tampouco de empréstimo bancário. O pai de Neymar, que havia atendido as necessidades financeiras de Dani Alves anteriormente, havia se negado a colaborar novamente com dinheiro para que ele deixasse o presídio, por pressão da opinião pública e de patrocinadores.
Seja qual for a origem do dinheiro, a expectativa é de que o jogador seja libertado ainda nesta segunda-feira e permaneça em liberdade provisória até que sejam julgadas todos os recursos pertinentes à condenação.
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O Ministério Público e a advogada que defendeu a vítima prometem recorrer da decisão da Justiça. Ambas as partes não haviam ficadas satisfeitas com a sentença de 4 anos e meio. P MP havia pedido nove e a advogada da vítima, 12. Agora, além de recorrer contra a sentença, as partes prometem recorrer contra a decisão de deixar Dani Alves livre.
A advogada da jovem criticou veementemente a decisão e disse que a justiça espanhola é feita para favorecer os mais ricos.
FIANÇA E OUTRAS OBRIGAÇÕES
Além do dinheiro da fiança, Dani Alves deverá cumprir outras obrigações enquanto aguarda o julgamento de todos os recursos pertinentes ao caso. O ex-jogador deverá entregar seus passaportes brasileiro e espanhol, manter-se a mais e 1 km de distância da casa e do trabalho da vítima, incomunicabilidade com a vítima, não deixar a Espanha e se apresentar ao Tribunal de Barcelona semanalmente ou quando foi solicitado.