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Foi mal, Robinho! Jogador deverá cumprir pena no Brasil por estupro, diz STJ

Decisão, porém, ainda cabe recurso no próprio STJ e no Supremo

Robinho Bruno Cantini / Atlético

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria no final da tarde desta quinta-feira para que o ex-jogador Robinho cumpra pena no Brasil pela condenação de estupro que recebeu na Itália.

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Robinho foi condenado a 9 anos de prisão na Itália pela acusação de ter estuprado uma jovem albanesa em uma boate em Milão, em 2013, juntamente com outros amigos.

O caso já foi julgado em definitivo pela Justiça italiana, ou seja, todos os recursos foram esgotados e Robinho só não foi preso porque viajou para o Brasil, que não tem tratado de extradição com a Itália.

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A Justiça italiana entrou com pedido para que a Justiça brasileira validasse o julgamento e levasse o ex-atleta a cumprir a pena nas cadeias do Brasil. Apesar de ter perdido a votação, Robinho não deve ser preso imediatamente, uma vez que ele ainda pode recorrer no STJ e depois no Supremo Tribunal Federal, o que na prática pode levar mais algum tempo.

Durante o julgamento, a defesa de Robinho disse que tal homologação da sentença viola a Constituição Brasileira, que proíbe expressamente a extradição de brasileiros natos e que o pedido da Justiça italiana se baseia no ordenamento jurídico de 2017, quatro anos depois da condenação de Robinho na Itália, em 2013, e que a lei não pode ser retroativa.

Ex-jogador alegou inocência

Desde o começo do processo Robinho alegou que não estuprou a jovem. A condenação se baseou em escutas feitas em seu carro, autorizadas pela Justiça, na qual o jogador diz:  “Estou rindo, porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu”.

Robinho alegou também estar sendo vítima de racismo. “Tenho absoluta certeza que se fosse com um europeu, se fosse com um branco, com certeza meu julgamento teria sido totalmente diferente.”

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