O Tribunal de Barcelona se reúne nesta terça-feira para analisar um novo requerimento dos advogados que defendem o brasileiro Dani Alves e pede que o ex-jogador aguarde em liberdade a sentença definitiva que o condenou a quatro anos e meio de prisão.
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O recurso, apesar da audiência nesta terá-feira, pode demorar entre quatro e cinco meses para ser votado em definitivo, já que a pena a que foi condenado é inferior a cinco anos de prisão, da qual ele já cumpriu mais de 1 ano, que, na alegação da defesa, reduz o risco de fuga.
Outro fator que os advogados destacaram na petição é que quando a decisão sair, Dani Alves já terá cumprido um quarto da pena, o que segundo as leis espanholas lhe dá a permissão para solicitar o regime semi-aberto.
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Infelizmente, o jogador não poderá comparecer ao Tribunal nesta terça-feira, como determina a lei, pois existe uma greve entre os agentes que trabalham no presídio e todas as visitas e saídas programadas foram suspensas.
Preso desde janeiro de 2023 por estupro de uma jovem na boate Sutton, em Barcelona, Dani Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão, pagamento de multa de 150 mil euros, liberdade vigiada por cinco anos após sair da cadeia e proibição de se aproximar da vítima por nove anos e meio.
MP E ACUSAÇÃO DEVEM RECORRER
A Promotoria e os advogados da vítima prometeram recorrer da sentença por discordar da avaliação de que os 150 mil euros depositados antes do julgamento servissem para atenuar sua pena. O Ministério Público pedia 9 anos de prisão e o advogado da vítima, 12 anos.