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Vídeo: médico foi preso por acusações de crime sexual, mas antes recebeu a visita de marido de paciente

Ginecologista foi preso acusado pelo crime de “violação sexual mediante fraude”

Médico acusado de crimes sexuais é agredido por marido de vítima, em Goiânia
Reprodução Médico acusado de crimes sexuais é agredido por marido de vítima, em Goiânia (Reprodução)

Em junho deste ano, um médico da capital de Goiás foi preso após acusações de crimes sexuais por suas pacientes. O ginecologista, de 73 anos, trabalha no Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte.

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Acusado pelo crime de “violação sexual mediante fraude”, segundo a Polícia Civil, antes de ser preso, o médico recebeu uma visita inesperada do marido de uma das pacientes que o acusou.

A visita foi gravada e mostra o marido da vítima chegando ao consultório médico segurando o registro de ocorrência contra o ginecologista. Ao confirmar o nome do doutor, o marido da paciente entra no consultório e dá um soco na cara do acusado. Depois disso, ele começa a apontar o dedo para o médico, mas não é possível saber o que ele fala, já que o vídeo está sem som. Assista o vídeo.

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O caso foi divulgado pelo Metrópoles na manhã desta sexta-feira, 21 de julho. Segundo o portal, o mandado de prisão preventiva contra o ginecologista foi representado pela Delegacia Estadual de Atendimento à Mulher (Deaem). A identidade e idade das vítimas não foram divulgadas, nem a forma como os crimes aconteceram.

Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás se manifestou em nota

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) se pronunciou em uma nota oficial, informando que se trata de um médico “ginecologista, servidor efetivo da Secretaria Estadual de Saúde, cedido ao município de Goiânia, com ônus para o Estado de Goiás”, que fica no Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte, desde 2014.

Ainda segundo a SMS, eles afirmam não terem recebido neste período “nenhuma denúncia contra o profissional” - apesar de ele estar afastado desde 30 de junho.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou em nota que “as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos são apuradas e tramitam em total sigilo”.

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