O Senado aprovou na quarta-feira (21), por 57 votos a 10, a indicação do desembargador Kassio Nunes Marques para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). A escolha foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Celso de Mello.
O nome de Marques foi chancelado depois de extensa sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado que se prolongou por quase dez horas. No colegiado, a indicação do desembargador foi aprovada por 22 votos a 5.
Durante a sabatina, o futuro ministro do STF disse é que “um defensor ao direito à vida”, quando questionado sobre o aborto, falou que a liberdade de expressão não pode servir de pretexto para se cometer crimes e que a discussão sobre a prisão em segunda instância deve ser feita no Congresso.
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O desembargador se defendeu sobre possíveis inconsistências apontadas em seu currículo e negou que tenha plagiado trechos de sua dissertação de mestrado.
Marques procurou justificar o emprego de sua mulher no gabinete do senador Elmano Férrer (PP-PI), mas admitiu não saber qual função ela exerce.