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Pesquisadores brasileiros descobrem ‘dinossauro zumbi’

Um time de pesquisadores brasileiros publicou na revista científica Cretaceous Research uma descoberta inédita: o primeiro parasita sanguíneo fossilizado dentro de um osso de dinossauro da espécie Titanossauro.

A descoberta ocorreu enquanto os cientistas da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e Unicamp (Universidade estadual de Campinas) investigavam um fóssil de dinossauro que sofria com osteomielite aguda, uma infecção óssea que até hoje incide em animais.

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Diferentemente de outras pesquisas de doenças em dinossauros, nunca uma tomografia óssea havia sido feita. Até o estudo brasileiro, só haviam sido encontrados dentro de insetos preservados em âmbares ou em fezes fossilizadas, nunca no hospedeiro.

De acordo com a publicação, as feridas do dinossauro em virtude da osteomielite aguda causavam uma dor extrema  e ocupavam quase todo o corpo do animal, que era idoso. Por isso, compararam a formação de feridas com a aparência de um “dino zumbi”.

Os pesquisadores contam em vídeo publicado no YouTube que ainda não descobriram se as dezenas de parasitas fossilizados encontrados foram os responsáveis pela doença ou se, há 80 milhões de anos, conseguiram infectar os então habitantes terrestres por meio das feridas.  

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