Em debate presidencial nos Estados Unidos no início desta semana, o presidente e candidato ao segundo mandato pelo partido republicano, Donald Trump, afirmou que o país está a “semanas de distância” da dose do imunizante para a covid-19.
A afirmação, todavia, foi refutada por Stéphane Bancel, presidente da farmacêutica Moderna. Em entrevista ao jornal Financial Times, o executivo afirmou que não tem esperança que o imunizante esteja pronto para pedir autorização da FDA (sigla em inglês para a agência de vigilância sanitária dos EUA) antes da data da eleição, em 3 de novembro.
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No início do mês passado, Bancel havia afirmado que esperava aprovar a dose ainda este ano, mas em reportagem recente, contou que o prazo foi estendido para a primavera do Hemisfério Norte, que começa no fim de março do ano que vem.
A corrida para a vacina de coronavírus tem movimentado empresas ao redor do globo. De acordo com contagem compilada pela OMS (Organização das Nações Unidas), cerca de 192 doses de imunizantes estão em desenvolvimento entre as fases 1 e 3.
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu ontem a primeira solicitação para um registro da vacina no país. Trata-se de dose desenvolvida pela AstraZeneca em conjunto com a Universidade de Oxford e a Fiocruz.