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Biden x Trump: a um mês das eleições, quem é o favorito nas pesquisas?

O novo presidente dos Estados Unidos será revelado em pouco mais de um mês, e os votos já começaram a ser emitidos em diversos Estados do país.

O candidato à reeleição Donald Trump, um republicano de 74 anos, e seu desafiador, o democrata de 77 anos e ex-vice de Barack Obama, Joe Biden, têm pouco mais de quatro semanas para convencer seus eleitores a irem às urnas (ou votarem pelo correio) e para seduzir a parcela de cidadãos ainda indecisos.

Até 3 de novembro, a polarização do eleitorado e o ritmo acelerado do noticiário norte-americano pode mudar o rumo do pleito, mas as pesquisas eleitorais já traçam alguns cenários possíveis.

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Como os EUA definem seu presidente por meio de colégio eleitoral, pesquisas de âmbito nacional – que dão vantagem segura para Biden – são pouco relevantes para avaliar o momento de cada candidato.

No entanto, o ex-vice de Barack Obama aparece na frente também naqueles estados considerados cruciais para determinar o vencedor do pleito.

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Em 2016, Trump perdeu para Hillary Clinton no voto popular, porém venceu por margem estreita em seis estados que não são caracterizados como democratas nem como republicanos: Arizona (3,54 pontos de vantagem para o magnata), Carolina do Norte (3,66), Flórida (1,20), Michigan (0,23), Pensilvânia (0,72) e Wisconsin (0,77).

Esses estados garantiram 101 dos 304 votos de Trump no colégio eleitoral. Se tivesse vencido apenas em Michigan (16 delegados), Pensilvânia (20) e Wisconsin (10), onde o resultado foi mais apertado, Hillary teria sido eleita.

Segundo uma média das pesquisas calculada pelo site Real Clear Politics, Biden lidera a corrida nesses seis estados-chave, com vantagem de três pontos no Arizona; de meio ponto na Carolina do Norte; de 1,1 ponto na Flórida; de 5,2 pontos em Michigan; de 5,7 pontos na Pensilvânia; e de 5,5 pontos no Wisconsin.

O democrata também lidera em Ohio (+3,3 pontos), Iowa (+0,5) e Geórgia (+0,3), estados conquistados por Trump em 2016, e mantém uma disputa acirrada no Texas (-3,2), histórico feudo republicano nos EUA.

No entanto, a disputa segue apertada na maioria desses estados-chave, o que torna o resultado final das eleições imprevisível. O vencedor dependerá da capacidade de cada candidato mobilizar o próprio eleitorado, em um país onde o voto é facultativo e que costuma registrar abstenções de quase 50%.

É por esse motivo que Biden vem insistindo para as pessoas não deixarem de votar por medo da pandemia, incentivando o sufrágio postal. Trump, por sua vez, já colocou em dúvida a validade do voto pelo correio e denunciou, sem dar provas, supostas fraudes no processo eleitoral.

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