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Farmacêutica considera uso de vacina emergencial

A vacina experimental de covid-19, desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Moderna, pode ser distribuída aos grupos de risco da doença antes de regulamentação convencional. Em entrevista à agência Reuters, presidente-executivo da empresa, Stéphane Bancel, afirmou que considera aplicar a dose a partir da AUE (Autorização de Uso de Emergência).

Para este passo, as vacinas precisam demonstrar o mínimo de 50% de proteção para serem consideradas na aprovação. A eficácia é comparada entre voluntários que receberam a dose com o imunizante e os que receberam as doses de placebo – também administrada durante os testes da fase clínica.

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Para esta análise, Bancel explica que a empresa norte-americana está estruturando uma comissão de segurança independente, que espera 53 voluntários dos testes clínicos que se infectaram para identificar qual dose foi aplicada.

“Se a análise provisória for considerada pela comissão de segurança como positiva com 70% ou 80% ou 90% de eficiência, de fato buscaremos a aprovação”, disse Bancel à Reuters ao explicar que, se a maioria das pessoas que se infectaram receberam o placebo, isso indicaria que vacina está de fato protegendo as que receberam a dose com o imunizante.

Profissionais infectados

Um em cada sete infectados pela covid-19 é profissional da saúde, afirmou ontem o secretário-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Segundo o executivo da agência, “globalmente, cerca de 14% dos casos de covid relatados à OMS são de profissionais de saúde, e em alguns países chegam a 35%”.

Mesmo sem confirmação se estas infecções acontecem durante os expedientes, Adhanom reiterou que profissionais da linha de frente precisam usar seus equipamentos de proteção durante o trabalho para não infectarem seus familiares em casa.

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