A taxa Selic, básica de juros da economia brasileira, foi mantida em 2% ao ano. A decisão foi tomada durante reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) nesta quarta-feira (16).
Com a manutenção da taxa, definida em agosto, o comitê interrompe uma série de quedas da Selic desde julho de 2019, quando foi reduzida de 6,5% para 6%. Foram nove quedas seguidas até chegar aos 2%, menor índice da série histórica.
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O Copom considerou a alta no preço dos alimentos, que em doze meses até agosto subiram 8,83%. O Banco Central já indicava a manutenção da taxa Selic em 2% em agosto, quando apontou uma possível instabilidade nos preços de ativos em caso de novos cortes.
De acordo com o Boletim Focus, a expectativa é que a taxa básica de juros feche o ano em 2%, com crescimento nos próximos anos – 2,5% no fim de 2021, 4,5% no fim de 2022 e 5,5% no fim de 2023.