A prefeitura de São Paulo afirma que articula com o governo do Estado uma forma de ampliar o controle de pernilongos nas proximidades de rios e córregos. Nos últimos dias, moradores da Zona Oeste se mobilizaram pedindo providências.
Uma infestação de mosquitos da espécie Culex, que é o pernilongo comum, foi relatada em diversos pontos da cidade, mas principalmente na região do Rio Pinheiros.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o médico veterinário Werner Santos Garcia, diretor da Divisão de Vigilância e Zoonose da Secretaria Municipal da Saúde afirmou que é incomum a infestação de mosquitos da espécie Culex quinquefasciatus durante o inverno.
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Segundo ele, os agentes de endemias de 27 regionais já visitam residências e empresas na cidade para orientar a população sobre como evitar a proliferação do mosquito.
Como ação efetiva da prefeitura no combate, o diretor da Divisão de Vigilância e Zoonose da Secretaria Municipal da Saúde cita que desde 2004 a prefeitura promove ações de descontaminação do Rio Pinheiros e limpeza de córregos.
Segundo ele, depois de um surto em 2004 houve um aumento de mosquitos em 2018 e queda nos últimos dois anos. Garcia também cita a aplicação pela prefeitura de larvicida biológico, que não contaminaria o meio ambiente, nas margens dos rios.
Ele descarta o uso de pulverizadores de venenos, por considerar que causariam danos à saúde da população e ao ambiente.
“A gente aplica esse larvicida nos córregos e no Rio Pinheiros. A larva do mosquito come esse larvicida e não completa a metamorfose. A gente tem a ação de uso químico, mas tentamos evitar e quando usamos seguimos todos os cuidados técnicos. Usamos na rotina somente o larvicida biológico”, ressalta.
O diretor ressalta que o Culex não transmite doenças contemporâneas. Segundo ele, os riscos de transmissão de Elefantíase, por exemplo, foram erradicados na cidade.
“O principal problema é a irritação na pele e coceira”, diz. Porém, ele afirma que a prefeitura monitora constantemente a situação.