As chamas crescentes nas áreas de Pantanal levaram o Estado do Mato Grosso do Sul a declarar situação de emergência nesta segunda-feira (14). Segundo o decreto, as queimadas atingiram ao menos 79 municípios sul-matogrossenses, ocupando 1,4 milhões de hectares, incluindo locais de proteção e preservação ambiental.
Com a determinação, ficam dispensados de licitação contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre e de prestação de serviços e de obras relacionadas à operação, desde que possam ser concluídas em prazo máximo de 90 dias.
Recomendados
Pampa, campeão brasileiro de vôlei, é internado em SP para tratar câncer
Após quatro dias de espera, Tio Paulo será enterrado no Rio de Janeiro
Lotofácil sai para apostadores de São Paulo e Paraná
LEIA MAIS:
Instituto Butantan começa em novembro obras de fábrica que fará vacina contra covid-19
Brumadinho: acordo prevê pagamento de R$ 250 mi em multas ambientais pela Vale
«A situação de emergência vai durar por 90 dias. Isso fortalece ações conjuntas das Defesas Civil estadual e federal”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). «Planos de trabalho vão nortear as ações de combate aos incêndios florestais em todos os 79 municípios, incluindo questões financeiras, de contratação de brigadistas, aluguel de aeronaves e até de custear equipes de outros estados que virão para trabalhar.
Além dos estragos à fauna e flora pantanenses, o decreto menciona a pressão que o fogo causa na saúde humana. Durante a emergência ambiental, os atendimentos em unidades de saúde por doenças relacionadas à qualidade do ar tiveram “elevação substancial”.
O número de focos de incêndio em 2020 é o maior já registrado anualmente desde 1998, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).