Entre 1º de janeiro e 12 de setembro deste ano, o número de focos de incêndio na área do Pantanal chegou a 14.489 — número 210% maior que no mesmo período de 2019, quando foram registrados 4.660 pontos de calor.
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Além disso, esse é o segundo ano consecutivo de alta no número de queimadas na região: em 2019, o aumento foi de 493% na comparação com 2018.
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Os dados foram divulgados em relatório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta segunda-feira (14). O texto ainda afirma que, três meses antes do fim de 2020, este já é o ano com maior número de queimadas que o Pantanal já enfrentou. O recorde anterior pertence a 2005, ano em que 12.536 incêndios atingiram o bioma. A série histórica foi iniciada em 1998.
Ainda, o número de focos de calor ante 2016 cresceu por todo o Brasil; considerando todos os biomas e florestas do país, o aumento foi de 10%.
A origem dos incêndios no Pantanal está sendo apurada pela Polícia Federal, que deflagrou operação nesta segunda-feira. A ação envolve mandados de busca e apreensão nas cidades de Corumbá e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e visa identificar crimes ambientais no território.
A operação ainda contou com aeronaves e embarcações no interior do Pantanal para chegar em alguns focos das queimadas. Caso haja condenação, os crimes preveem penas de, no máximo, 15 anos de detenção.