A Justiça homologa um acordo da AGU (Advocacia-Geral da União) e da mineradora Vale que prevê o pagamento de R$ 250 milhões em multas ambientais pelo rompimento da barragem da empresa em Brumadinho. O montante se refere a sanções aplicadas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e pelo estado de Minas Gerais.
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Do total, R$ 150 milhões, que já estavam depositados judicialmente, serão destinados especificamente a sete parques nacionais – Serra da Canastra, Serra do Caparaó, Serra do Cipó, Cavernas do Peruaçu, Sempre-Vivas, Serra do Gandarela e Grande Sertão Veredas. Os outros R$ 100 milhões serão utilizados na execução de projetos de saneamento básico, resíduos sólidos e áreas urbanas no estado.
Segundo o procurador Federal Marcelo Kokke, o acordo substitutivo diz respeito a penalidades de multas ambientais e não reduz a responsabilidade da empresa em relação à reparação do dano ambiental. O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em janeiro de 2019, matou quase 300 pessoas e, até hoje, algumas vítimas ainda estão desaparecidas no meio da lama de rejeitos de minério.
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