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Operação faz buscas na casa de Ronnie Lessa e ex-vereador Cristiano Girão

Ronnie Lessa foi preso pelo assassinato de Marielle Lucas Landau/Reuters (STRINGER/REUTERS)

A Polícia Civil e o Ministério Publico do Rio de Janeiro cumprem, nesta quarta-feira (9), mandados de busca e apreensão em endereços do ex-vereador Cristiano Girão, do PM aposentado Ronnie Lessa, e de dois milicianos, que não tiveram a identidade divulgada.

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Eles são alvos da Operação Déjà Vu por serem suspeitos dos assassinatos do ex-policial André Henrique da Silva, conhecido como André Zóio, e de sua esposa, Juliana Sales de Oliveira.

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De acordo com as investigações, Girão teria contratado Ronnie Lessa para matar o casal no 14 de junho de 2014, na Gardênia Azul, em Jacarepaguá.

Em 2008, o ex-vereador foi denunciado pela Comissão Parlamentar de Inquérito das Milícias, presidida pelo então deputado estadual Marcelo Freixo, por supostamente chefiar uma organização criminosa na zona oeste do Rio. Já Lessa está preso desde março de 2019, acusado de ser o executor da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

A Divisão de Homicídios acredita que a operação também pode ajudar na apuração a chegar ao mandante da morte de Marielle. Isso porquê, de acordo com a Policia Civil, os crimes foram realizados de forma similar e tiveram o mesmo executor, o PM reformado Ronnie Lessa.

Entre os investigados também estão o ex-policial civil Wallace de Almeida Pires, conhecido como Robocop, morto em julho de 2019, Luiz Paulo de Lemos Júnior, o Chupeta, e o PM da ativa Fábio Santana, que já foi preso pelo desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro.

 

 

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