Com a influência de alimentos e transportes, a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,24% em agosto, a maior para o mês desde 2016, quando ficou em 0,44%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base nas famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos.
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Em 2020, a inflação já tem alta de 0,70%. Nos últimos 12 meses, o índice chega a 2,44%. Em relação a julho, o resultado ficou abaixo do 0,36% de julho deste ano.
Os alimentos, que tiveram preço estabilizado em julho, voltaram a ficar mais caros em agosto e os transportes, com impacto da gasolina e outros combustíveis, foram os responsáveis por puxar a inflação.
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Produtos para consumo domiciliar tiveram alta de 1,15% no mês. Mas são as altas de itens essenciais como arroz e feijão que impactam a percepção do brasileiro. O arroz registra alta de 19,25% e, o feijão, dependendo do tipo de grão e da região, pode ultrapassar inflação de 30%.
Veja abaixo alta de alguns itens da cesta básica
- tomate +12,98%
- óleo de soja +9,48%
- o leite longa vida +4,84%
- frutas +3,37%
- carnes +3,33%
Transporte
Entre os itens de transporte com alta de preços no mês, destacam-se a gasolina (3,22%), o óleo diesel (2,49%), o etanol (1,29%) e os serviços de transportes por aplicativo (0,37%).