Professores das redes pública e privada de ensino de São Paulo pedem que a Justiça impeça a volta às aulas presenciais, prevista para outubro. Para os sindicatos da categoria, a retomada é prematura e não oferece segurança à comunidade escolar – formada por alunos, professores e funcionários.
A ação civil pública foi movida por três entidades: a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), a Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo) e o CPP (Centro do Professorado Paulista).
Esta é a segunda movimentação dos sindicatos. Há um mês, a categoria protocolou uma solicitação no Ministério Público para impedir a retomada – inicialmente prevista para a próxima semana.
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Os planos atuais, de acordo com o governo estadual, é de que as aulas voltem presencialmente com até 20% do total de alunos por dia. Todos devem usar máscaras e álcool gel e seguir recomendações de distanciamento.
As medidas são válidas apenas nas regiões que estão na fase amarela do Plano São Paulo, de flexibilização da quarentena, por ao menos 28 dias. Cabe a cada município autorizar ou não o retorno das atividades.
Nesta semana, a Secretaria da Educação detalhou a retomada, a partir de 8 de outubro, da rede estadual. Educadores poderão escolher se voltam a frequentar as unidades ou seguem com o ensino à distância. Quem voltar será bonificado com pagamento adicional.