A Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) aprovou, na quarta-feira (2), a quebra do sigilo bancário de uma das entidades responsáveis por gerir o Hospital de Campanha do Anhembi, na zona norte da capital paulista. A decisão partiu da CPI que investiga irregularidades praticadas por empresas terceirizadas contratadas pelo governo do estado.
Os trabalhos apuram acordos firmados com a organização social Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde). A relação da entidade é com a cidade de São Paulo, mas o estado repassou recursos para auxiliar na administração da estrutura emergencial.
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O Iabas também faz a gestão de algumas UBSs no município. Dessas unidades a organização teria deslocado médicos para cobrir postos vagos no hospital de campanha.
Segundo o presidente da CPI, deputado Edmir Chedid (DEM), há suspeitas de pagamentos em duplicidade para os profissionais da saúde. Também recaem sobre o instituto suspeitas de uso de dinheiro público para despesas sem relação com o contrato. Segundo o líder do governo na Alesp, Carlos Pignatari (PSDB), a investigação tem de ser realizada.
Em nota, o Iabas afirmou que não há o que esconder sobre os contratos com a prefeitura e prometeu fornecer as informações solicitadas no menor tempo possível. O pedido de quebra de sigilo será encaminhado ao Banco Central, que deverá mapear os dados e repassar à CPI. Ainda não há prazo para que o levantamento seja concluído.