A Procuradoria-Geral da República pediu que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mande de volta à cadeia o ex-assessor Fabrício Queiroz e sua esposa, Márcia Aguiar. A manifestação assinada pelo subprocurador Roberto Thomé é o mais recente capítulo do imbróglio judicial em torno do caso das rachadinhas.
O documento foi emitido em 20 de agosto e incluído nesta terça-feira (1º) no sistema eletrônico do STF. A íntegra da manifestação não foi divulgada, pois o caso corre em sigilo.
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A assessoria de imprensa da PGR informou que o subprocurador pede o reestabelecimento da decisão monocrática do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio, que decretou a prisão de Queiroz e Márcia por suspeita de obstrução das investigações sobre o suposto esquema de desvio de salários no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio
Na ocasião, o ex-assessor foi detido na casa de Frederick Wassef, então advogado de Flávio Bolsonaro, em Atibaia, no interior de São Paulo, e mandado ao presídio de Bangu 8, na zona oeste do Rio.
O casal conseguiu a substituição pela prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, desde que foi beneficiado por uma decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, proferida em julho durante o recesso do Judiciário. O parecer provocou críticas dentro do tribunal por beneficiar Márcia, até então uma foragida da Justiça.