A herança que Paulo Maluf recebeu da mãe, Maria Estefano Maluf, será penhorada para indenizar a capital paulista por gastos que o político, prefeito entre 1993 e 1996, fez de maneira irregular. De acordo com o jornalista Rogério Gentile, do UOL, o Tribunal de Justiça de São Paulo vai pegar ao menos R$ 128,6 milhões para os gastos.
O valor da indenização não foi divulgado, já que precisa ser calculado com inflação e juros pela Justiça.
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Maluf utilizou durante o governo o símbolo da campanha eleitoral, um coração vermelho que também era um trevo de quatro folhas. Ele foi considerado culpado por ferir os princípios da moralidade e impessoalidade da administração pública, apesar de suas alegações de que os logos eram diferentes. Ele oi responsabilizado por usar recursos da administração para promoção pessoal.
Maluf alegou que o testamento da mãe tinha uma cláusula de impenhorabilidade. No entanto, os desembargadores José Câmara Júnior, Antônio Celso Faria e Bandeira Lins disseram que a cláusula não se aplica nesse caso. Ainda cabe recurso.
Aos 88 anos, Maluf cumpre em regime domiciliar pena de 7 anos e 9 meses por lavagem de dinheiro em crime relacionado com desvio de recursos de obras da época de prefeito. Cumpre também uma outra pena de dois anos e nove meses por omissão de valores em contas de campanha.