A Prefeitura de São Paulo apresentou nesta quinta-feira (27) a segunda fase de um inquérito sorológico sobre a covid-19 específico para estudantes da rede municipal da capital paulista. Foram testadas 6 mil crianças de um universo de 675,9 mil matriculadas na rede municipal, com idades entre 4 e 14 anos, dos dias 18 a 20 de agosto.
De acordo com o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, quase um a cada cinco alunos são considerados imunes para a doença – prevalência de 18,3%, que equivale a 123,7 mil estudantes nesta faixa etária dos ensinos infantil e fundamental. Na fase anterior, a prevalência era de 16,1%, que equivale a 108.823.
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O índice é mais alto do que o apontado para a população total da cidade de São Paulo, de 11%. São considerados imunes aqueles que estão ou já foram infectados pelo coronavírus Sars-CoV-2. Entre as crianças, 69,5% são assintomáticas, enquanto 30,5% apresentaram sintomas.
O inquérito apontou ainda que 26,3% afirmaram morar com ao menos uma pessoa com 60 anos de idade ou mais, considerado grupo de risco para a doença. A prevalência de covid-19, assim como a pesquisa geral, é maior entre alunos das classes D e E, que correspondem a 64,4% do total de matriculados.
O prefeito Bruno Covas manteve aberta a possibilidade de um retorno às aulas em outubro. A prefeitura fará outros dois inquéritos sorológicos, com a participação de estudantes da rede estadual e privada na capital paulista, para complementar os estudos que vão embasar a decisão sobre a retomada do ensino.