O policial militar flagrado pisando no pescoço de uma mulher negra para imobilizá-la, no fim de maio, será julgado pela Justiça Militar por abuso de autoridade. O caso repercutiu no meio de junho, após um vídeo que mostra a ação repercutir nas redes sociais.
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João Paulo Servato aparece conduzindo uma abordagem violenta com a mulher, de 51 anos, após uma denúncia de perturbação do sossego em Parelheiros, extremo sul de São Paulo. Ele e um outro policial foram afastados após o caso ganhar notoriedade.
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A Polícia Civil de São Paulo abriu uma investigação, que terminou com o indiciamento de Servato. Para o advogado da vítima, porém, o caso deveria ter sido encaminhado para a Justiça comum. Um pedido da própria promotoria, porém, levou o caso à Justiça Militar.
A defesa do policial afirma que o homem reagiu “dentro da legalidade, no estrito cumprimento do dever legal e exercício regular do direito”. Na versão de Servato, a ação ocorreu por legítima defesa – um trecho do vídeo mostra que os policiais chegaram a ser agredidos.