O histórico prédio Copan, no centro de São Paulo, perdeu 20% dos moradores. Efeito da pandemia, o prédio vive um momento de movimento muito menor do que o comum.
Inaugurado na década de 60 na República, a fachada sinuosa projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer sempre atraiu milhares de visitantes. É também um dos maiores complexos residenciais do país, com mais de 1.100 apartamentos. Mas o vai e vem incessante de pessoas mudou na pandemia.
Das 72 lojas da galeria comercial do Copan, apenas 12 estão funcionando. Com escritórios do edifício e da região central em esquema de home office e a visita ao terraço do prédio interrompida por tempo indeterminado, o movimento despencou de 22 mil pessoas para menos de 2 mil por dia no edifício.