Trabalhar de casa passou a ser a realidade de muita gente por causa da pandemia de covid-19, mas a adoção do home office foi muito diferente considerando-se a classe social, a escolaridade e a função exercida pelos brasileiros.
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Mais da metade, ou 52% dos trabalhadores das classe A e B, adotaram o teletrabalho como prática em meio às medidas de isolamento. Considerando-se as classes D e E, no entanto, o índice das pessoas que puderam ficar em casa foi bem menor: em média, de 26%.
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Os dados são de uma pesquisa realizada pelo C6 Bank com o Instituto Datafolha, com base na População Economicamente Ativa do Brasil.
O estudo também mostra que a maioria dos trabalhadores assalariados não migrou para o teletrabalho. Entre eles, 32% adoraram o home office. Entre profissionais liberais, autônomos e empresários, o índice foi de 47%.
Quando se leva em consideração o nível de escolaridade, as pessoas com ensino superior foram, em geral, as que mais passaram a trabalhar de casa durante a quarentena: 57%, ante 22% para trabalhadores com ensino fundamental e 31% para pessoas com ensino médio.
A pesquisa foi feita com 1.503 pessoas de todas as classes e de todo o Brasil, por telefone, no mês de julho.