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Acusados de matar família no ABC serão interrogados por vídeo

Juiz vai determinar se réus terão julgamento com ou sem júri popular

A Justiça fará a fase de interrogatório aos cinco acusados de matar e queimar uma família no ABC Paulista, em janeiro deste ano, por videoconferência. A primeira audiência do caso será no dia 22 de setembro.

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A medida visa evitar riscos de propagação da covid-19. A sessão será comandada pelo juiz Lucas Tambor Bueno, da Vara do Júri e das Execuções, que definirá se os réus terão julgamento com júri popular. Os cinco detidos são:

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• Anaflávia Martins Gonçalves, filha das vítimas;
• Carina Ramos de Abreu, namorada de Anaflávia;
• Juliano Oliveira Ramos Júnior, primo de Carina;
• Jonathan Fagundes Ramos, primo de Carina;
• Guilherme Ramos da Silva, vizinho dos primos.

De acordo com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), as mulheres estão detidas na Penitenciária Feminina I de Tremembé, no interior de São Paulo. Já os primos de Carina estão na Penitenciária II do mesmo município. Guilherme está no CDP II (Centro de Detenção Provisória), em Pinheiros, zona oeste da capital paulista.

Também serão ouvidas testemunhas, o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) e os advogados de defesa dos réus. Os presos são acusados de assassinato, roubo, ocultação de cadáver e associação criminosa.

Relembre o caso

No dia 28 de janeiro deste ano, o casal de empresários Romuyuki Veras Gonçalves e Flaviana de Meneses Gonçalves, além do filho adolescente Juan Victor Gonçalves, foram encontrados mortos e carbonizados em um veículo em São Bernardo.

De acordo com a investigação, eles morreram no dia anterior em sua residência, em Santo André, e tiveram os corpos levados até a cidade vizinha. A promotoria aponta que Anaflávia e Carina queriam R$ 85 mil que estariam guardados em um cofre da família.

O grupo teria amarrado e torturado as vítimas para conseguir o dinheiro. Quando não encontraram a quantia, eles decidiram matar os pais e o filho. Em depoimentos, os acusados chegaram a confessar o roubo, mas divergiram nas versões sobre os homicídios.

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