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Poder Data: avaliação positiva do governo Bolsonaro sobe de 45% para 52%

Alan Santos/PR

O índice de aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro, segundo pesquisa Poder Data, subiu de 45% para 52% dos entrevistados em todo o país. Já a desaprovação do governo caiu de 45% para 40%.

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A pesquisa também aponta que subiu de 32% para 38% o grupo de entrevistados que considera ótimo ou bom o trabalho do presidente em si. Por outro lado, de acordo com o levantamento realizado entre 17 e 19 de agosto, 35% dos eleitores consideram o trabalho de Bolsonaro ruim ou péssimo.

No total, o instituto fez 2,5 mil entrevistas em 481 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais para mais ou menos. O índice de confiança da pesquisa é de 95%.

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Fundação Renova - agosto 2020

No levantamento anterior, feito entre 3 e 5 de agosto, eram 41% dos entrevistados que consideravam a atuação do presidente ruim ou péssima. Para 23%, Bolsonaro tem feito um trabalho regular. Outros 4% não souberam ou não responderam. Entre os que acham o trabalho do presidente regular, 66% aprovam a gestão do governo como um todo.

A pesquisa Poder Data também avaliou a popularidade do presidente por região, com destaque para o Nordeste do País, que apresenta melhora na avaliação, se comparada à pesquisa feita no início do mês. Agora, para 38% dos eleitores do Nordeste, Bolsonaro tem feito um bom ou ótimo trabalho. Antes, esse índice era de 26% dos entrevistados.

A aprovação do governo subiu de 41% para 48%, enquanto 46% disseram que desaprovam Bolsonaro na região. Apesar da melhora, a avaliação do trabalho do presidente continua negativa para maioria dos eleitores do Nordeste. Para 43%, Bolsonaro faz um trabalho ruim ou péssimo. O índice era pior no início do mês, quando 48% dos ouvidos achavam a atuação do presidente ruim ou péssima.

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Na Região Nordeste, 16% dos entrevistados consideram a gestão de Bolsonaro regular e outros 4% não souberam ou não responderam. Outro destaque entre as regiões do País, é o apoio de Bolsonaro no Norte, que subiu para 59% dos ouvidos considerando o trabalho dele ótimo ou bom.

No grupo por renda, o governo do presidente tem 46% de apoio entre as pessoas sem renda fixa. Entre os trabalhadores e outras pessoas com rendas fixas acima de 2 mil reais por mês, o apoio do presidente varia entre 32 e 39%, sendo maior entre aqueles que recebem entre 2 e 5 mil reais.

O cientista político Antonio Lavareda, colunista da BandNews FM, considera que o pagamento do auxílio emergencial tem papel importante na melhora da avaliação do presidente. Ele destaca que a maioria da população ignora o papel do Congresso Nacional, que aumento o valor de R$ 200 para R$ 600, o que na ocasião foi uma derrota para o governo.

«Quem paga, vai buscar recursos e tudo mais, é a área econômica do governo, então o crédito fica com o presidente e o seu governo. O Congresso não tem marca de autoria aos olhos da população. Tanto é que embora tenha melhorado um pouco a avaliação do Congresso nas últimas pesquisas, fica num patamar bastante inferior do obtido pelo presidente e do governo.»

O Nordeste é a região com a maior reprovação, com 43% dos entrevistados considerando a atuação de Bolsonaro péssima ou ruim. Quando separados por escolaridade, os entrevistados com ensino superior são os que mais reprovam Bolsonaro, com 54% dos ouvidos dizendo que o trabalho do presidente é péssimo ou ruim.

O apoio do presidente é maior entre os eleitores ouvidos que tem apenas o Ensino Médio. Entre esses, são 46% considerando o trabalho de Bolsonaro ótimo ou bom. Em todo o País, os homens são maioria entre os apoiadores do presidente, com aprovação por gênero chegando a 46% dos entrevistados.

Entre as mulheres ouvidas, 32% consideram o trabalho de Bolsonaro ótimo ou bom e outras 40%, ruim ou péssimo. O apoio do presidente é maior entre as pessoas com idades entre 25 e 44 anos, chegando a 45 dos ouvidos.

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