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Distribuição da vacina contra covid-19 deve superar ‘nacionalismos’, diz OMS

Aplicação de dose da vacina CoronaVac, com a presença do governador João Doria (PSDB), em julho Governo de São Paulo

Em entrevista coletiva desta terça-feira (18), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, falou sobre a distribuição de uma eventual vacina contra o novo coronavírus. Para o doutor em Saúde Comunitária, é preciso que países abandonem nacionalismos para que todos possam ter acesso à imunização.

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Apesar de existir uma aliança global pela vacina do novo coronavírus, diversos governos já asseguraram – de maneira individual – reservas de milhões de doses de vacinas-candidatas para suas populações.

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«As inovações devem estar disponíveis para todos, em todos os lugares», começando com «aqueles de mais alto risco», afirmou Adhanom, que ressalta a urgência em «não repetir erros do passado».

«Por um período de tempo, alguns países, por causa do lockdown, ficaram sem fornecimentos chave [para a saúde local]. O nacionalismo da oferta exacerbou a pandemia e contribuiu para a falência total da cadeia de abastecimento global», lembrou. «E essa é a lição a ser aprendida: embora haja um desejo dos líderes de protegerem primeiro a sua população, a resposta para essa pandemia deve ser coletiva […] porque ninguém está seguro até que todos estejam seguros».

Para combater a possível desigualdade na distribuição da imunização, a OMS sugere implementar a entrega das doses, inicialmente, em envios proporcionais a todos os países integrantes da entidade. Em um segundo momento, a entrega levaria em conta a vulnerabilidade de cada nação, priorizando aqueles com menor controle da pandemia e maiores ameaças ao sistemas de saúde nacionais.

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