O Hospital de Campanha do Anhembi, zona norte de São Paulo, seguirá aberto ao menos até o fim de setembro. Segundo a prefeitura, o contrato com o local, que terminaria no dia 31 de agosto, foi renovado.
A estrutura temporária foi aberta ao público em 11 de abril, com 1,8 mil leitos. Deles, 871 chegaram a ficar ativos, com outros 929 à disposição caso necessário. No início deste mês, foram desativados 561 leitos, sobrando 310 – 294 de enfermaria e 64 de estabilização.
O custo mensal do complexo, que era de R$ 28 milhões, passou para R$ 9 milhões. Segundo a SMS (Secretaria Municipal da Saúde), o hospital de campanha já atendeu 6.207 pacientes, sendo que 5.112 receberam alta – os demais foram transferidos para outras unidades. Até o momento, 32 pessoas morreram no local.
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Entre os motivos para o fechamento de parte do hospital, que foi montado temporariamente com a pandemia de covid-19, está a baixa utilização dos espaços e a diminuição das taxas de ocupação de leitos no sistema municipal. O primeiro hospital de campanha da capital paulista, no Estádio do Pacaembu, zona oeste, também foi fechado no fim de junho por baixa ocupação dos leitos.
A economia de recursos com o fechamento de parte do hospital de campanha permitiu o investimento em centros hospitalares permanentes. No Hospital Municipal da Brasilândia, zona norte, serão entregues 132 novos leitos de enfermaria, com encaminhamento de equipamentos e profissionais que atuavam no Anhembi. O custo mensal será de R$ 4,75 milhões por mês.
Já no Hospital Sorocabana, na Lapa, zona oeste. serão 60 leitos de enfermaria – 36 a partir de 1º de agosto e 24 no próximo dia 15. A reforma teve custo de R$ 907 mil, com mais R$ 740 mil em equipamentos, e demandará um gasto de R$ 3 milhões por mês.