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Especialista avalia impacto ambiental das máscaras descartáveis

Máscara flutua no mar em praia carioca Ricardo Gomes

O aparecimento de máscaras contra a Covid-19 na areia das praias e nas ruas alerta para a necessidade do consumo e do descarte consciente. Só na cidade de São Paulo, estima-se que 60 milhões de peças estejam em uso. As informações são da Aiana Freitas, da BandNews FM.

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A consultora Alessandra Ponce Rocha, que se dedica ao estudo do impacto ambiental da moda, avisa que, depois de um tempo, essas máscaras vão parar nos lixões. Se as peças forem 100% de algodão, o problema é menor: elas levam até um ano para se decompor. Isso, no entanto, se forem descartadas de forma correta.

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O melhor local para elas é o lixo do banheiro, que dificilmente será manuseado por outras pessoas, sejam catadores, sejam trabalhadores de aterros sanitários. Alessandra Ponce Rocha sugere também que o pacote contenha um «alertinha».

As peças que são feitas de outro material, como poliéster, plástico, TNT, são outra história, que pode ter um final bem pior. Elas são um tipo de resíduo novo, descartado em imensa quantidade, que podem levar até 400 anos para se decompor.

Se usadas por quem não trabalha na área da saúde e não conta com lixeiras adequadas, podem acabar, como já se vê, em praças e até nas praias.

O risco de contaminação é alto, diz o coordenador do Curso Superior Tecnologia em Saneamento Ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter, Augusto Lima da Silveira.

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