Um levantamento com 19 mil professores de São Paulo aponta prejuízos na educação dos alunos da rede pública estadual com a pandemia de covid-19. Segundo o Instituto de Estudos Avançados da USP (Universidade de São Paulo), 85% dos educadores acreditam que os estudantes estão aprendendo menos ou muito menos com as atividades a distância.
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A possível defasagem no aprendizado dos alunos, para os entrevistados, é causada pela desigualdade de acesso às aulas, as dificuldades no uso da tecnologia, a insegurança das mudanças causadas pela quarentena e o desinteresse do aluno. A percepção é a mesma independentemente da idade ou etapa de ensino nos quais os jovens estão inseridos.
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A pesquisa foi feita pela internet entre os dias 19 de maio e 7 de junho. Além das impressões sobre os estudantes, os professores foram questionados sobre sua saúde mental e opiniões sobre o sistema de educação.
Três a cada dez profissionais se disseram afetados de alguma forma pela pandemia. Para 48,1% dos entrevistados, medo, tristeza, insegurança, angústia, ansiedade e incerteza são sentimentos associados ao período. Metade dos entrevistados se consideram vulneráveis a contraír o coronavírus Sars-CoV-2 – responsável pela doença.
Sobre as perspectivas para a educação pós-pandemia, 80% disseram que sua atuação como docente vai melhorar e 68% veem uma melhor Educação com a retomada presencial sem restrições.