A Secretaria Municipal da Saúde aponta que 286 sem-teto já foram diagnosticados com a covid-19 na cidade de São Paulo entre abril e julho. Do total, 28 chegaram a ser hospitalizados, mas morreram. Os números podem ser maiores, pela subnotificação de casos.
No mesmo período, foram feitas 69 mil abordagens à população de rua, com 17,2 mil usuários cadastrados. Do total, a capital paulista classificou 767 sem-teto como cuspeitos para a doença – causada pelo coronavírus Sars-CoV-2.
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Essas pessoas são encaminhadas para centros de acolhida, onde ficam em isolamento até a confirmação do diagnóstico em exame laboratorial. Segundo a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, 150 idosos foram encaminhados a hotéis, por serem grupo de risco.
A Prefeitura de São Paulo afirmou, em nota, que ampliou o programa Consultório na Rua, de 18 para 25 equipes, com atendimentos de médicos, psicólogos e assistentes sociais. Outro programa, chamado Redenção na Rua, com oito equipes, também oferece consultas médica e atendimentos de enfermagem para a população de rua.
Um censo divulgado no início deste ano aponta que, em 2019, a capital paulista tinha 24.344 moradores de rua. Um aumento de 53%, comparado à 2015, quando eram 15.905.