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Pix: nova plataforma de pagamento instantâneo chega em novembro; saiba como funciona

A partir de novembro deste ano, o consumidor poderá fazer transferências de dinheiro e pagamentos em cerca de dois segundos, a qualquer momento. Hoje, se o cliente de um banco quiser transferir dinheiro para outra pessoa, precisa ter em mãos uma série de dados: nome completo, CPF, código da instituição financeira, número de conta e agência.

Com o Pix, nova plataforma de pagamento instantâneo, será possível fazer o mesmo procedimento com apenas uma informação – o CPF, ou o número do telefone celular, ou ainda o e-mail. O sistema foi desenvolvido pelo BC (Banco Central) e teve suas regras detalhadas na quarta-feira (12).

Ao contrário dos já conhecidos DOC e TED, o Pix vai funcionar 24 horas, todos os dias do ano – e ainda será gratuito para o consumidor. Segundo o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello, o dinheiro vai ser movimentado em cerca de dois segundos.

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«Hoje, se o cliente atrasa o pagamento de uma conta de luz ou de telefone e depois paga, precisa esperar o dinheiro ser compensado e a empresa ser informada. Com o Pix, o dinheiro vai cair na hora para a empresa, que também será notificada no mesmo momento e poderá religar o serviço», exemplifica.

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Bancos e outras instituições financeiras também se beneficiam do novo modelo, que será mais barato. Enquanto hoje o custo médio de uma TED para eles é de R$ 0,07, no caso do Pix o valor vai cair para R$ 0,01 a cada 10 transações.

Além das transferências, o sistema também poderá ser usado em compras e pagamento de contas, como a de telefone, por exemplo. O uso de criptografia e a autenticação mútua na comunicação entre os participantes são alguns dos critérios para a segurança do sistema.

O presidente da consultoria de varejo financeiro Boanerges e Companhia, Boanerges Ramos Freire, acredita que a novidade será revolucionária. «Pessoas que usam cartão de débito e fazem pagamento em boleto devem migrar para o novo sistema.»

As instituições financeiras poderão começar a cadastrar a chave dos clientes, aquele dado único que pode ser telefone, e-mail ou CPF, a partir de 5 de outubro. Já as transações poderão ser feitas a partir de 16 de novembro.

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